
A Caminhada Ecológica recolheu itens e resíduos deixados às margens do Rio Sorocaba no último sábado (9), em percurso da Praça da Biodiversidade e o Parque das Águas, no Jardim Maria do Carmo.
A atividade é uma das ações em celebração ao Dia do Rio Sorocaba e Dia Mundial da Água, comemorados em 22 de março, oferecidas pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal (Sema), e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae).
A ação contou ainda com a presença de representantes da empresa Solenis LLC, e reuniu um público aproximado de 35 pessoas, entre servidores da Sema e do Saae/Sorocaba, bem como jovens voluntários, crianças, pais e responsáveis.
+37 pessoas são acolhidas pelo programa “HumanizAção” no sábado (9) em Sorocaba
A Caminhada Ecológica é um evento tradicional, que visa sensibilizar todos os envolvidos, desde crianças até os adultos, em não descartar os lixos nas ruas, contribuindo para a conservação e preservação do meio ambiente, além do respeito com a natureza e com o rio que passa pela cidade.
Na caminhada, as equipes fazem a limpeza durante o trajeto, que é de aproximadamente 1200 metros. Os resíduos começaram a ser recolhidos na Praça da Biodiversidade. Depois, o grupo dividiu-se em duas equipes, uma percorrendo a margem do rio, pela avenida XV de Agosto, e a outra, pela margem na Avenida Dom Aguirre, até a ponte Luiz Francisco Damian, nas proximidades do Parque das Águas.
Durante os trabalhos, o educador ambiental e chefe do departamento comercial e atendimento ao consumidor do Saae/Sorocaba, Vinícius Poppst, bem como o chefe de divisão de Educação Ambiental da Sema, Mateus Ronzani, em um bate-papo, explicaram sobre a importância de conscientizar as pessoas a não descartar o lixo em locais inadequados, além de mostrar, na prática, o desrespeito que alguns ainda têm com a natureza e com o Rio Sorocaba.
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Materiais recolhidos na Caminhada Ecológica
Entre os materiais recolhidos, estavam garrafas pet, copos plásticos, papelão, garrafas de vidro (long neck), embalagens de isopor (marmitex), sacolas plásticas, roupas, sapatos e até celular e impressora.
Esse lixo jogado de forma irresponsável afeta além da poluição visual nas ruas e parques da cidade, impacta a fauna e a flora local e “retorna” de forma negativa para a população, com mau cheiro, atraindo animais peçonhentos, entupindo bueiros e propiciando alagamentos.