Sorocabanos devem colocar caderneta de vacinação em dia nas férias de janeiro

Em meio à agitação, diversas precauções de bem-estar frequentemente são negligenciadas. Assim, com a aproximação da temporada de férias, inúmeras famílias devem se preparar para colocar a caderneta de vacinação em dia.

Especialistas de Sorocaba elucidam quais precauções são imprescindíveis antes de se lançar à estrada, por exemplo, para uma viagem com ou sem crianças, sem ter vacinado.

Além de muitos lugares exigirem a apresentação da caderneta de vacinação em dia, há perigos de contaminação de doenças que poucos sabem.

Especialistas de Sorocaba falam sobre a importância de colocar a caderneta de vacinação em dia nas férias

Conforme a perspectiva da profissional de enfermagem, Ariadne da Silva Fonseca, com 60 anos, é vital renovar o registro vacinal assim que se define o lugar de destino. Afina, muitas nações requerem doses específicas para acesso em seu território.

Ariadne trabalha na área da saúde há três décadas e é diretora do programa de enfermagem no Centro Universitário Facens.

Dessa forma, é primordial recordar que, ao planejar uma viagem, a manutenção das vacinas é crucial. Em algumas localidades, como Austrália e Nicarágua, é mandatório ter imunização contra a Febre Amarela.

Com isso, há a obrigatoriedade de apresentar uma certificação internacional no momento da chegada. Portanto, a caderneta de vacinação regularizada com antecedência é de extrema necessidade.

A aplicação das vacinas tem período certo para acontecer

Contudo, existe um intervalo específico para assegurar uma aplicação eficaz. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), é indicado imunizar-se aproximadamente quatro semanas antes.

Há um período determinado para que o efeito vacinal se estabeleça. Por isso, é imperativo administrar a vacina cerca de quatro semanas prévias à partida. Cada formulação tem seu tempo de eficácia, mas, para segurança, o mês de antecedência é o mais apropriado.

Caderneta de vacinação em dia é bom para o indivíduo e para o coletivo

A ação de vacinar representa um resguardo não apenas individual, mas coletivo. A vacinação individual é o ponto de partida. Ela confere defesa contra microrganismos patogênicos, prevenindo enfermidades que poderiam ser letais.

Em outras palavras, ao se vacinar, o indivíduo mitiga a propagação de micróbios, blindando a coletividade. Ademais, protege outras pessoas que, por condições específicas, não podem receber a imunização.

Durante o período de férias e viagens, quando há aglomerações, além da imunização, a adoção de medidas básicas ganha importância, frequentemente negligenciadas.

Nesses momentos, o contato com indivíduos de diferentes procedências é inevitável. Portanto, uma medida preventiva que todos devem adotar para minimizar o contágio de enfermidades é a limpeza das mãos.

Seja utilizando álcool em gel 70% ou detergente e água, a pessoa estará defendendo tanto a si quanto aos demais. Mesmo sendo uma prática básica, muitos indivíduos omitem esse gesto vital.

Uma orientação a ser ressaltada é a consulta regular à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, para confirmar se há alguma vacina pendente ou se o calendário vacinal está completo.

É fundamental estar informado sobre as campanhas estatais, especialmente para aqueles com crianças pequenas. A caderneta de vacina em dia é crucial e preserva vidas.