A venda total de novos carros na indústria automobilística superou as marcas alcançadas antes da pandemia de Covid-19.
As estimativas do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) mostram um aumento de 16,5% na demanda por placas para veículos zero quilômetro até 2024.
Entre janeiro e junho deste ano, foram solicitados 541.000 emplacamentos em comparação com 464.200 em 2019. O Detran-SP trabalha em conjunto com a Secretaria de Gestão e Governo Digital (SGGD).
Novos carros
O panorama anual de emplacamento de carros zero quilômetro confirma a recuperação dos níveis anteriores à pandemia neste início de 2024.
Existem dois vetores responsáveis pelo crescimento no primeiro semestre. De um lado, de acordo com os dados do Detran-SP, a procura por motocicletas está aumentando anualmente nas cidades.
Considerando que 112.000 e 112.100 novas motos foram emplacadas em 2019 e 2021, a categoria teve apenas um recuo. Quando o Detran-SP recebeu pedidos de 67.000 novas placas em 2020, foi quando ocorreu a marcha à ré.
Em 2019, o Detran-SP registrou 971.300 novos veículos; isso caiu de 721.700 em 2020 para 757.400 em 2021.
O ano de 2022 teve 849.400 novas placas e o ano de 2023 teve 963.900, ambos indicando uma retomada confirmada.
“Este crescimento, o maior desde a pandemia, reflete um claro retorno da confiança dos consumidores. O Detran-SP tem desempenhado um papel crucial ao incentivar a formalização do mercado, revendo normas, aprimorando serviços e ampliando a segurança nas transações”, diz o diretor de Veículos do Detran-SP, Vinicius Novaes.
Por outro lado, a maior venda de automóveis tem ajudado a aumentar a demanda por primeiro emplacamento no estado de São Paulo nos últimos três anos, embora ainda não tenham voltado aos níveis pré-pandemia. além da intensa demanda por automóveis e caminhonetes.
A tabela abaixo mostra um recorte dos últimos cinco anos que mostra que o número de primeiras placas de automóveis contabilizadas de janeiro a junho de 2024 estava mais próximo do nível anterior à pandemia. Além disso, representa um aumento de 32,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O patamar pré-pandemia pode ser batido em breve se essa tendência continuar.
