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Ensino: Greve do IFSP paralisa aulas na região de Sorocaba desde segunda (8)

A greve que atinge os servidores dos campos do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), também afetaram as unidades de ensino de Sorocaba e outras cidades da região nesta semana.

A paralisação, por tempo indeterminado, começou na quarta-feira (3), em maior parte das unidades. A reinvindicação dos funcionários é por reajuste salarial, reestruturação das carreiras, entre outras.

Confira a situação da instituição de ensino de Sorocaba:

No sábado (6), a diretoria do campus da cidade informou que vai analisar a viabilidade de manutenção do calendário acadêmico, bem como os serviços essenciais, “mediante avaliação do cenário da greve”. Desde então, não houve manifestação por parte da unidade em relação à paralisação.

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Reinvindicações dos funcionários

  • reestruturação das carreiras;
  • recomposição salarial;
  • revogação de normas relacionadas à educação que foram aprovadas nos governos Temer (2016-2018) e
  • Bolsonaro (2019-2022), como o novo ensino médio;
  • reforço no orçamento das instituições de ensino e reajuste imediato de auxílios estudantis.

O que diz o governo

O Ministério da Gestão afirma que viabilizou, em 2023, um reajuste linear de 9% no salário dos servidores e de 43,6% no auxílio-alimentação. Segundo a pasta, foi o primeiro acordo firmado com as categorias nos últimos 8 anos.

Para 2024, o governo diz que apresentou uma proposta de:

  • elevar o auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil;
  • aumentar 51% dos recursos de assistência à saúde;
  • subir o auxílio-creche de R$ 321 para R$ 489,90.

O Sindicato nacional que representa os servidores (Sisasefe), confirmou que o diálogo dos sindicatos com o governo federal começou em junho de 2023, porém, que “o governo não mostrou um atendimento compatível às demandas da categoria até o momento”.

“A partir da reunião de 18/12/2023, os servidores federais da Educação Profissional, Científica e Tecnológica passaram a debater a possibilidade de construir uma greve — a qual foi aprovada em 27/03 com deflagração para 03/04”, afirma a entidade de trabalhadores.

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