
A greve que atinge os servidores dos campos do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), também afetaram as unidades de ensino de Sorocaba e outras cidades da região nesta semana.
A paralisação, por tempo indeterminado, começou na quarta-feira (3), em maior parte das unidades. A reinvindicação dos funcionários é por reajuste salarial, reestruturação das carreiras, entre outras.
Confira a situação da instituição de ensino de Sorocaba:
No sábado (6), a diretoria do campus da cidade informou que vai analisar a viabilidade de manutenção do calendário acadêmico, bem como os serviços essenciais, “mediante avaliação do cenário da greve”. Desde então, não houve manifestação por parte da unidade em relação à paralisação.
+Criança é picada por escorpião dentro de escola em Sorocaba na terça-feira (9)
Reinvindicações dos funcionários
- reestruturação das carreiras;
- recomposição salarial;
- revogação de normas relacionadas à educação que foram aprovadas nos governos Temer (2016-2018) e
- Bolsonaro (2019-2022), como o novo ensino médio;
- reforço no orçamento das instituições de ensino e reajuste imediato de auxílios estudantis.
O que diz o governo
O Ministério da Gestão afirma que viabilizou, em 2023, um reajuste linear de 9% no salário dos servidores e de 43,6% no auxílio-alimentação. Segundo a pasta, foi o primeiro acordo firmado com as categorias nos últimos 8 anos.
Para 2024, o governo diz que apresentou uma proposta de:
- elevar o auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil;
- aumentar 51% dos recursos de assistência à saúde;
- subir o auxílio-creche de R$ 321 para R$ 489,90.
O Sindicato nacional que representa os servidores (Sisasefe), confirmou que o diálogo dos sindicatos com o governo federal começou em junho de 2023, porém, que “o governo não mostrou um atendimento compatível às demandas da categoria até o momento”.
“A partir da reunião de 18/12/2023, os servidores federais da Educação Profissional, Científica e Tecnológica passaram a debater a possibilidade de construir uma greve — a qual foi aprovada em 27/03 com deflagração para 03/04”, afirma a entidade de trabalhadores.