
Saiu nesta quinta-feira (11), uma ordem da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), impondo a proibição de um condimento muito utilizado, por conta da presença de uma substância muito perigosa. A Anvisa é quem regula e assegura a segurança e qualidade de produtos utilizados diariamente pelo povo brasileiro.
De acordo com o divulgado pelo portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a resolução que formalizou a proibição é a Resolução-RE nº504, publicada na data de 7 de fevereiro de 2024.
Ela exige a retirada imediata do produto dos mercados, especificamente do lote nº0892308, por conta da detecção de contaminantes bacterianos perigosos, como confirmado pelo Laudo de Análise Fiscal Definitivo nº2140.1.P.0/2023 do Laboratório Central de Minas Gerais (Fundação Ezequiel Dias).
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Decisão da ANVISA baseada em resultados negativos
A decisão foi baseada em resultados insatisfatórios nos testes de detecção de Salmonella spp. e contagem de Escherichia coli, comprovando a necessidade de ação imediata para proteger a saúde pública. O incidente trouxe preocupações significativas para consumidores, particularmente para quem já possuía o tempero em suas casas.
É válido ressaltar que somente o lote mencionado está afetado pela ação da Anvisa. Outros lotes do mesmo produto ou outros produtos da mesma marca podem ser comercializados normalmente.
Informações sobre Salmonella e a Eschericha coli, as bactérias encontradas no produto, mostram a gravidade da situação. A Salmonella pode causar salmonelose, uma forma de intoxicação alimentar que, em alguns casos, pode levar à morte. Os sintomas incluem diarreia, vômitos, dor abdominal, febre e mal-estar geral. Enquanto isso, a Escherichia coli é muito associada a infecções do trato urinário, afetando principalmente as mulheres.
Até esta quinta-feira, não houve uma resposta oficial da empresa sobre o incidente. A companhia tem a oportunidade de apresentar o seu lado da história nos canais apropriados.
O relatório destaca a importância do monitoramento constante da qualidade dos produtos alimentícios e o papel vital da Anvisa na proteção da saúde do consumidor brasileiro.
Saúde em Sorocaba
Na cidade de Sorocaba, a saúde é um fator que vem preocupando a população. Nesta quinta, o município chegou a contagem da quarta morte por dengue na cidade, de uma mulher de 46 anos de idade. Ao todo, são mais de 7 mil casos da doença apenas em 2024.
A primeira morte por dengue na cidade foi confirmada no dia 14 de março. A vítima é uma mulher de 49 anos, sem comorbidades, que morreu em 2 de março. O segundo óbito, de um homem de 39 anos com comorbidades, foi confirmado no dia 14 de março.
A terceira morte, de uma idosa, de 77 anos, que possuía comorbidades, foi confirmada no dia 8 de abril. Ela morreu no dia 31 de março.
O que é a dengue?
A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses. O vírus é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 — todos podem causar as diferentes formas da doença.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
Veja quais são os principais sintomas da dengue:
- Febre;
- Dor no corpo e articulações;
- Dor atrás dos olhos;
- Mal-estar;
- Falta de apetite;
- Dor de cabeça;
- Manchas vermelhas no corpo.