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Regras que limitam cobrança de juros rotativo do cartão de crédito estão valendo

Descubra como as novas regras limitando os juros rotativo do cartão de crédito podem impactar suas finanças.

Desde janeiro de 2024, uma nova era para os usuários de cartão de crédito começou a brilhar no Brasil.

Isso por que com a aprovação do Conselho Monetário Nacional em dezembro passado, as regras para o uso do crédito rotativo foram renovadas, trazendo um respiro financeiro para muitos.

Limitação dos juros rotativo do cartão

Agora, os juros do rotativo estão limitados a no máximo o dobro da dívida original. Isso significa que, se você tiver uma dívida de R$ 100, os juros não poderão fazer essa quantia subir além de R$ 200.

Essa medida visa a combater o crescimento exponencial das dívidas, uma bola de neve que antes parecia incontrolável.

Segundo pesquisas, em outubro do ano passado, a taxa média do rotativo estava nas alturas, com 431,6% ao ano, enquanto o juro parcelado do cartão marcava 195,6% ao ano.

Com a nova regra, espera-se que o faturamento das instituições financeiras seja impactado, mas, em contrapartida, a inadimplência deve diminuir. O governo almeja que os brasileiros possam se endividar menos e, com isso, ter mais facilidade para liquidar suas dívidas.

Parcelamento do cartão de crédito

O parcelamento do cartão de crédito segue sem alterações, mantendo-se as condições convencionais sem juros.

E apesar de algumas discussões sobre limitar o número de parcelas, essa ideia não foi adiante. O Banco Central considerou a proposta, mas não houve consenso entre as entidades e o governo federal.

Lei do Desenrola: Renegociação de Dívidas e Regulação Financeira

As mudanças são parte da lei do Desenrola, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que visava a renegociação de dívidas.

Nesse sentido, a lei estipulava que, se os bancos não apresentassem uma proposta de autorregulação para o teto do rotativo em até 90 dias, os juros e encargos financeiros não poderiam ultrapassar o valor original da dívida.

Sem uma proposta dos bancos, as regras estabelecidas pela lei são as que agora estão em vigor.

Com essa nova página na gestão financeira, o Brasil dá um passo importante para um futuro mais estável e seguro para os consumidores de cartão de crédito.

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