
Polícia Federal pede bloqueio de contas de OS que geria UPA do Éden em Sorocaba
A Polícia Federal solicita bloqueio de R$ 5 milhões de conta da OS que administrava a UPA do Éden em Sorocaba.
A Polícia Federal tomou uma medida decisiva ao pedir o bloqueio de contas no montante de R$ 5 milhões da Organização Social (OS) responsável pela administração da UPA do Éden, em Sorocaba (SP).
Esta ação, que ocorreu até dezembro passado, visa quitar as dívidas trabalhistas pendentes deixadas pela entidade, incluindo salários em atraso.
Atualmente, a gestão da unidade está sob os cuidados da Santa Casa de Sorocaba.
O que o bloqueio de contas abrange?
Além do bloqueio financeiro, a medida abrange 25 veículos registrados em nome da instituição. Nesse sentido, caso a decisão judicial determine, o Ministério Público do Trabalho e a Polícia Federal serão prontamente informados sobre essa situação delicada.
Na eventualidade de a OS não quitar suas obrigações, a Prefeitura de Sorocaba poderá ser chamada a assumir solidariamente os valores pendentes.
Reunião aborda situação de ex-funcionários e busca Alternativas
Em uma reunião realizada nesta quarta-feira (27), foram discutidos os desafios enfrentados pelos ex-funcionários. Representantes dos sindicatos da Saúde e dos Médicos, da Santa Casa e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) participaram ativamente.
Durante a reunião, foi estabelecida uma comissão entre os órgãos envolvidos, visando encontrar alternativas para realocar os funcionários dispensados após o término do contrato entre a prefeitura e o Instituto Nacional de Ciências da Saúde (INCS).
Atrasos nos pagamentos e desdobramentos
Conforme investigação do G1 (portal de notícias), cerca de 200 profissionais enfrentam atrasos nos pagamentos, incluindo o 13º salário e vencimentos de dezembro.
Esses profissionais estavam vinculados ao INCS.
A TV TEM informa que 36 funcionários já foram realocados e estão atuando em Unidades Pré-Hospitalares (UPH) nas zonas leste e norte, na Santa Casa e no Banco de Olhos de Sorocaba (BOS).
O Sindicato dos Médicos reforça a importância da contratação de profissionais de saúde com todos os direitos trabalhistas ou, pelo menos, que os contratos de Pessoa Jurídica estejam em conformidade com a legislação.
Além disso, destaca os impactos negativos do modelo de terceirização na saúde municipal, prevendo futuras ações judiciais devido à responsabilidade solidária.