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EDUCAÇÃO: Olimpíada de Matemática reune mais de 760 MIL ESTUDANTES!

A segunda fase da Olimpíada de Matemática das Escolas Estaduais de São Paulo (Omasp) reuniu mais de 760 mil estudantes.

Segundo o Governo do Estado de São Paulo, a avaliação acontece em três etapas, destinada a incentivar o ensino e descobrir talentos entre os alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Sobre a olimpíada

A primeira etapa para classificação dos alunos ocorre com base nas melhores notas da prova bimestral da Secretaria de Educação de São Paulo (Seduc), a Prova Paulista.

Com cerca de 30% dos alunos encaminhados para participar da segunda fase, a avaliação geral.

O primeiro dia de prova da 2ª fase foi realizado na última segunda-feira (6), contando com a participação de mais de 174 mil alunos matriculados no 6º e 7º anos do Ensino Fundamental.

Na terça-feira (7), as provas foram destinadas a mais de 169 mil alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental.

Do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, 345 mil alunos já concluíram a segunda fase da competição. Nesta quinta-feira (9) acontece a prova para alunos do Ensino Médio.

A prova da Omasp segue o mesmo formato para todos os anos e séries. São 20 questões de múltipla escolha, de raciocínio lógico, e os estudantes têm 1h20 para concluir a avaliação. As provas são acompanhadas por professores do quadro de cada unidade.

Os resultados da Olimpíada devem ser anunciados até a segunda quinzena de maio. Os 125 mil estudantes com melhor desempenho receberão medalhas de ouro, prata e bronze, além de camisetas da Omasp.

Veja as fases:
Primeira fase: 2,5 milhões de estudantes fazem a Prova Paulista, avaliação bimestral da Educação que classificou os estudantes para a fase 2.
Segunda fase: 760 mil estudantes fazem a prova da Omasp e concorrem a 125 mil medalhas, entre ouro, prata e bronze.
Terceira etapa: no segundo semestre, os medalhistas de ouro participarão de uma seletiva para aprofundamento do ensino de matemática e preparação para a OBM (Olimpíada Brasileira de Matemática).

Importância do ensino da matemática

Na matemática, nota-se que os alunos possuem dificuldades nos processos aritméticos (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação), assim como em procedimentos algébricos, os quais necessitam dos conceitos aritméticos para sua construção e desenvolvimento.

Se for feita uma análise dos currículos de cada ano escolar, será notado o quanto o conteúdo sofre pequenos acréscimos, criando-se, assim, um grande abismo quando o professor introduz os conceitos algébricos de maneira brusca, causando uma ruptura da álgebra em relação à aritmética.

É comum notar alunos no final do Ensino Fundamental II ou até mesmo no Ensino Médio com dificuldades em processos aritméticos de multiplicação, divisão ou até mesmo adição, assim como alunos sem nenhuma noção de como solucionar uma equação do 1º grau.

Diante desses fatos, surge a necessidade de se trilhar um caminho paralelo ao ensino da matemática curricular (dos conteúdos programáticos de cada ano escolar). Este caminho é denominado Ensino da Matemática Básica.

A importância da matemática básica provém justamente de todos esses fatores citados e suas consequências para a vida escolar e social do aluno.

Sendo assim, torna-se essencial o acompanhamento de perto dos alunos, trabalhando essa dificuldade que possuem quanto aos conceitos matemáticos e com isso proporcionando motivação para o estudo da matemática, dando sentido àquilo que se aprende durante os anos escolares.

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