O total de trabalhos gerados com carteira assinada no país aumentou 29% em junho em relação ao mesmo mês de 2023, segundo o Caged. Foi criado mais de 201 mil empregos adicionais.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), administrado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), administrada pelo IBGE, forneceram informações sobre o mercado de trabalho no Brasil entre os dias 30 e 31 de julho.
O total de empregados com carteira assinada do país cresceu 0,43% em relação a maio, chegando a 46 milhões e 817 mil funcionários formais.
Trabalhos com carteira assinada
Os dados mostram que todos os setores econômicos tiveram um aumento no número de contratados, com o setor de serviços, comércio e indústria crescendo em 32 mil.
Esses números são os mais recentes para junho desde 2002. Neste ano, 1,3 milhão de empregos formais foram criados.
Ainda assim, o Caged relata que 112 mil homens foram contratados em comparação com 89 mil mulheres.
Apenas o número de funcionários com curso superior completo caiu, com menos 832 vagas. 152 mil foram contratados, com a maior alta entre os funcionários do ensino médio.
Totalizando R$2.132, os salários médios tiveram uma ligeira queda de 0,24%. Os novos empregos oferecem salários de até dois salários mínimos. Além disso, os empregos oficiais com salários mais altos que este tiveram queda em todas as faixas salariais.
Com 592 mil solicitações, o número de requerimentos de seguro-desemprego caiu também.
Por outro lado, a taxa de desocupação no trimestre de junho de 2024 caiu um ponto percentual, chegando a 6,9%, em comparação com o trimestre de janeiro a março de 2024 (7,9%). Essa foi a taxa mais baixa de desemprego para um trimestre encerrado em junho desde 2014.
A PNAD Contínua chegou a um novo recorde de 38,380 milhões de empregados no setor privado desde 2012.
A quantidade de pessoas sem emprego também diminuiu para 7,5 milhões, o menor número desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
A população ocupada de 101,8 milhões bateu um novo recorde desde 2012, com um crescimento de 1,6% no trimestre (mais 1,6 milhão de pessoas) e de 3,0 % no ano (mais 2,9 milhões de pessoas).
A análise do rendimento médio mensal real normalmente recebido no trabalho principal de abril a junho de 2023 mostrou um aumento de 8,2% na indústria, alcançando um total de R$ 236 aos salários.
