Quem sonha em adquirir uma casa própria já pode se animar, pois o Minha Casa Minha Vida tem novidades. O governo recentemente anunciou quais eram as regulamentações do FGTS Futuro, a modalidade que está promovendo uma facilidade maior na aquisição de imóveis para mutuários do programa habitacional.
Mas, o que o Minha Casa Minha Vida tem a ver com o FGTS Futuro? Bom, a modalidade permite a utilização de futuras contribuições do empregador junto ao FGTS para fins de comprovação maior de renda ao comprar um imóvel.
Como funciona o Minha Casa Minha Vida?
O programa MCMV (Minha Casa Minha Vida) é mais uma iniciativa do governo para ajudar os cidadãos brasileiros a ter uma vida mais digna. A parceria feita com os estados e os municípios objetiva a facilidade no acesso a uma moradia digna para as famílias com baixa renda.
Assim, o programa oferta subsídios e percentuais de juros reduzidos para a aquisição de imóveis, sejam novos ou mesmo usados, que estejam nas áreas urbanas ou rurais.
Para poder participar do Minha Casa Minha Vida, os núcleos familiares precisam atender a todos os requisitos, que são:
- Renda bruta mensal familiar de, no máximo, R$ 8.000,00 na Faixa 1;
- Renda bruta mensal familiar entre R$ 8.000,01 até R$ 9.000,00 na Faixa 2;
- Não possui outro imóvel;
- Não possuir financiamentos imobiliários ativos.
Os núcleos familiares enquadrados nos requisitos têm condição de se inscrever no programa se dirigindo a uma agência da Caixa ou acessando o site da Caixa Econômica Federal. A inscrição não tem custos, devendo ser feita por um responsável familiar.
Depois de se inscrever, a Caixa Econômica analisará uma análise de toda a documentação familiar, bem como da capacidade para pagamento. Caso a unidade familiar seja aprovada, conseguirá optar por um imóvel que se encaixe nas suas necessidades e esteja dentro dos requisitos do programa.
O financiamento pode ser efetivado em, no máximo, 30 anos, com as taxas dos juros subsidiadas pelo governo. Conquanto, o valor de cada parcela não deve comprometer além de 30% do total da renda bruta familiar.
Vantagens do programa
O Minha Casa Minha Vida oferece várias vantagens para quem dele se beneficia, como:
- Subsídio do governo – Parte do valor total do imóvel é subsidiada pelo governo, reduzindo as parcelas a se pagar do financiamento;
- Taxas reduzidas de juros – As taxas dos juros referentes ao financiamento também são subsidiadas, tornando mais acessível o financiamento;
- Prazo para pagamento prolongado – O prazo do pagamento para o financiamento chega a 30 anos, facilitando o pagamento;
- Variedade nas opções dos imóveis – O Minha Casa Minha Vida oferece uma gama de imóveis. Assim, os núcleos familiares podem pelo o que melhor atenderá às necessidades.
Como é o funcionamento do FGTS Futuro?
A contar do mês de março, o FGTS Futuro terá sua implantação firmada com caráter experimental. Ele se destina a aproximadamente 60 mil famílias, desde que estejam:
- Inseridas na Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida;
- Tenham renda mensal máxima de dois salários mínimos, ou seja, R$ 2.824,00.
Essa novidade beneficiará especialmente aqueles trabalhadores que têm carteira assinada com a renda menor. Então, se a experiência tiver sucesso, espera-se que a iniciativa se estenda para os outros beneficiários do Minha Casa Minha Vida, incluindo aqueles que têm renda de, no máximo, R$ 8 mil por mês.
Atualmente, por mês, o empregador faz um depósito na conta do FGTS de 8% sobre o salário do trabalhador. Com a chegada do FGTS Futuro, o adicional dos 8% será utilizado na comprovação da renda do mutuário. Então, isso quer dizer que o trabalhador terá condições de financiar imóveis mais caros ou deixar a prestação reduzida, com o acesso facilitado.
A Caixa Econômica é a agência operadora do FGTS, sendo responsável pelo repasse automático dos depósitos futuros do empregador para a instituição que concluiu o financiamento habitacional. Dessa forma, o trabalhador continuará arcando com os valores restantes da prestação.
No entanto, o mutuário deve se atentar aos riscos que envolvem o financiamento. Isso porque, caso ele perca o emprego, a Caixa Econômica estudará a possibilidade da suspensão das prestações por, no máximo, seis meses, colocando o que não foi pago junto ao saldo devedor. Mas, é de suma importância que o trabalhador se conscientize das responsabilidades, uma vez que, depois dos seis meses, será preciso arcar integralmente com o pagamento.