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Feira Beco do Inferno acontece NESTE DOMINGO (5) em SOROCABA

Acontece neste domingo (5), a 27ª edição da Feira Beco do Inferno, na Praça Frei Baraúna, no Centro de Sorocaba. O evento começa a partir das 11h e segue até as 20h, com entrada gratuita.

A feira celebra a arte e a cultura independente e conta com 190 participantes, que irão expor trabalhos de artes, artesanato, literatura, moda e gastronomia.

Além das 20 opções gastronômicas disponíveis, e de um espaço voltado para as crianças com cordas, bolas, elementos naturais, brinquedos e livros, a feira terá a oficina “Aprendiz das Plantas”, onde as crianças conhecerão plantas medicinais frescas, em vasos e secas, e seus benefícios para a saúde infantil.

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Confira abaixo a programação:

  • 13h: Oficina de Isogravura;
  • 15h: Show de Helen Quintanares;
  • 17h: Inazuma Taiko;
  • 18h: MC Nargari;
  • 19h: Baile do Beco com DJ Shay Alves.

A Feira Beco do Inferno

Desde a sua criação, em 5 de junho de 2016, a Feira Beco do Inferno vem conquistando um público cada vez maior e despertado o interesse de artistas de diversas áreas, com mais de 300 pré-inscrições em apenas 24 horas.

Por outro lado, a falta de apoio do poder público e as investidas burocráticas para inviabilizar a realização da feira motivaram os organizadores a formalizar uma associação para gerenciar não apenas a feira, mas também outros projetos culturais, artísticos e de preservação da memória.

Recém-criada, após um processo que levou mais de dois anos, a Associação Cultural de Fomento à Arte e a Memória de Sorocaba de Sorocaba e Região tem em sua diretoria um grupo de agentes culturais e artistas que fazem parte da organização da Feira Beco do Inferno e outras iniciativas culturais da cidade.

A associação é caracterizada como uma entidade de direito privado e de caráter filantrópico com relevância pública e social e foco na arte, na cultura e no trabalho, sob a perspectiva dos trabalhadores e tem o objetivo de conectar redes e fomentar atividades de empoderamento da classe artística e cultural.

O local que dá nome à feira

Segundo o historiador Maurício Sérgio Dias, no livro Minha rua, nossa história (Linc, 2002), existem duas versões para o nome Beco do Inferno. Uma delas é de que ali naquele beco eram despejados os barris com fezes e urina, recolhidos do prédio da cadeia pública e Câmara Municipal (que funcionava, em tempos passados, onde hoje é o prédio dos Correios, na esquina da São Bento com a Padre Luiz).

Os dejetos eram despejados em plena rua (que, certamente, não tinha moradores) e ficavam o dia todo exalando um cheiro terrível.

Outra explicação para o nome Beco do Inferno — esta menos corrente — é de que aquela rua seria caminho para os escravos condenados a suplícios, rumo ao pelourinho, onde eram aplicados os castigos.

O fato é que a rua que antes repugnava os sorocabanos hoje se tornou uma atração turística, capaz de movimentar o centro de Sorocaba, normalmente modorrento e deserto aos domingos, uma vez a cada dois ou três meses.

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