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FEBRE OROPOUCHE: Entenda o que é a doença que preocupa especialistas em 2024

Em 1960, a febre do Oropouche foi identificada pela primeira vez no país com amostras de sangue de um bicho-preguiça.

Desde então, outros casos foram relatados no Brasil, principalmente na região Norte. Além do mosquito, animais como aves silvestres e roedores também podem ser hospedeiros do vírus no ciclo silvestre.

Esta doença é uma arbovirose causada por mosquitos que picam, conhecidos como maruim ou mosquito-pólvora. Cinco casos foram confirmados no estado de São Paulo, todos na região do Vale do Ribeira, quatro deles no município de Cajati e um em Pariquera-Açu.

Os casos são considerados autóctones, o que significa que o paciente é infectado no local onde vive.

Febre Oropouche

Como parte do plano do estado, o Instituto Adolf Lutz (IAL) e o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Registro examinarão todas as amostras que foram coletadas até 14 dias depois do início dos sintomas para verificar se elas são suspeitas ou negativas para a febre do Oropouche. A busca laboratorial ativa será ampliada em suas Unidades Sentinelas nos GVEs de Itapeva, Sorocaba e Santos.

Os sintomas da doença incluem febre súbita, fortes dores de cabeça, dores nas articulações, náusea e diarreia. Outras sintomas podem incluir calafrios, dor atrás dos olhos e tontura.

O período de incubação é de 3 a 4 a 7 a 10 dias. Em outras palavras, o vetor infectado pelo vírus pode carregar os sintomas nesses períodos.

A febre do Oropouche ainda não tem cura, e os únicos métodos para aliviar os sintomas são suficientes. Portanto, é imperativo que o paciente procure imediatamente um serviço de saúde para ser avaliado e acompanhar o progresso dos sintomas se manifestarem.

Devido às semelhanças com outras arboviroses, o diagnóstico precoce e o tratamento clínico adequado deste paciente são cruciais.

O estado de São Paulo possui 71 unidades sentinelas com cobertura geográfica consistente. Para monitorar a circulação das arboviroses no estado, cada unidade coleta de dois a cinco amostras semanalmente de pacientes com febre e outras manifestações da doença para exames de biologia molecular.

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