Sorocaba

Falso veterinário é investigado por maus tratos em Sorocaba

O suspeito, de 27 anos, não tem formação como médico veterinário

Um falso veterinário está sendo investigado por maus tratos aos animais em Sorocaba. Ontem, sexta-feira (01) a Polícia Civil divulgou os avanços no caso.

Além do exercício ilegal da profissão e dos maus tratos de animais, outras irregularidades foram descobertas no curso da investigação.

Falso veterinário mantinha produtos vencidos onde ele “atendia”

No local onde o falso veterinário atendia, uma escola profissionalizante localizada no bairro Éden, foram localizados curativos, medicação vencida, seringas, assim como outros produtos veterinários.

O suspeito, de 27 anos, não tem formação como médico veterinário, mas se passava por um e ainda ministrava aulas há 3 anos.

A investigação também apurou que o falso veterinário fazia procedimentos, consultas e outros processos irregulares nos animais que ali se encontravam.

Falso veterinário é investigado por maus tratos em Sorocaba
O suspeito, de 27 anos, não tem formação como médico veterinário – Imagem: TV Sorocaba

Primeiramente, no curso não deveria haver aula prática usando animais vivos, segundo informações do CMV (Conselho de Medicina Veterinária).

A contratação do homem foi feita como professor do ensino de auxiliar de veterinário, pois no seu currículo constava, de forma irregular, o credenciamento de patologista veterinário.

Além disso, o falso veterinário informou que faz uma pós-graduação na área e, para conseguir pacientes para suas consultas, usava as redes sociais.

Tudo isso passou a ser investigado quando o caso foi denunciado anonimamente à entidade competente. De imediato, o suspeito foi ouvido pelas autoridades policiais.

Segundo Acácio Leite, delegado, o quantitativo de vítimas não foi calculado ainda. Contudo, foram muitos os atendimentos, portanto, tutores lesados devem procurar a polícia. Nesse caso, é imprescindível o registro do B.O. (Boletim de Ocorrência).

O Conselho de Medicina Veterinária autuou a escola em questão, sendo que o inquérito policial investiga também falsidade ideológica e estelionato.

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