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Escola de teatro em Sorocaba está quase “fechando as portas”

Diretor Mário Persico aposta na resistência

O renome da escola de teatro de Sorocaba é internacional. Ela foi inaugurada em 2012, tornando-se uma eminente marca global no setor artístico. Mário Persico, figura central do empreendimento, deu tudo de si pelo local.

A obra mais destacada da escola de teatro de Sorocaba, permanece em cartaz há 28 anos, denominada “A Dama Cadavérica”.

Reconhecida com prêmios e apresentações em terras chilenas e lusitanas, a atual situação do local indica um possível encerramento da atividade.

Mário Persico comenta sobre o possível encerramento das atividades da escola de teatro de Sorocaba

Persico disse que após o surto pandêmico, o cenário se complicou um pouco. As performances eram constantes aos sábados e domingos, e o teatro contava com um grupo de espectadores dedicados.

No entanto, agora, tudo se desarranjou, as receitas minguaram, e essa circunstância é profundamente desoladora. Mário ainda comenta que a instituição é o seu sustento, é a essência de todos os colaboradores envolvidos.

Para garantir a continuidade do espaço, o diretor iniciou uma iniciativa de coleta de fundos. Aqueles que desejam participar desse esforço podem fazê-lo através de um link para a vakinha.

Escola de teatro em Sorocaba está quase “fechando as portas”
Diretor Mário Persico aposta na resistência – Imagem: Mario Persico

O propósito é preservar a arte e a cultura regional

Em várias ocasiões, o teatro esteve à beira do abismo financeiro. No entanto, o desafio atual é inegavelmente mais iminente. A instituição representa tudo aquilo em que Persico acredita; a escola de teatro é uma estrutura que ele construiu com muita dedicação.

Para todos os sorocabanos, este é um chamado em prol da expressão artística local. Contribuir é uma oportunidade derradeira de perpetuar e resistir, considerando que a escola se transformou em um polo cultural urbano.

Mário é artista há mais de cinco décadas

A vinculação de Persico com as manifestações artísticas começou há mais de cinco décadas. Reconhecidamente retraído e ansioso perante multidões, ele revela que o teatro foi seu antídoto para superar essas inibições.

Na infância, ele era o tipo de pessoa que, se confrontada com alguém na calçada, preferia contornar o quarteirão inteiro para evitar o contato. O diretor, hoje em dia, acha irônico ter decidido seguir uma carreira nas artes cênicas, afinal, exige exposição plena.

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