Mortes de PMs em serviço diminuem 53,7% com câmeras corporais em SP
Descubra como a implementação das câmeras corporais revolucionou a segurança dos policiais militares no Estado de São Paulo.
A implementação das câmeras corporais pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, em agosto de 2020, revelou-se uma jogada estratégica e eficaz para a redução significativa no número de mortes de policiais em serviço.
Uma análise inédita realizada pela GloboNews, com base em dados obtidos através da Lei de Acesso à Informação, destaca que entre 2021 e 2023, a média anual de mortes de policiais militares caiu para 6,3.
Assim, isso representa uma impressionante queda de 53,7% em comparação com o período de 2017 a 2019, quando a média era de 13,6 mortes anuais.
Cai número de policiais militares que são vitimados
O levantamento abrange um período de dez anos, de 2014 a 2023, e revela um marco significativo em 2020, ano de início do Programa Olho Vivo.
Nesse ano, 18 policiais militares perderam a vida em serviço. Contudo, nos três anos subsequentes à implementação do programa, esse número foi reduzido pela metade, totalizando 19 mortes no período de 2021 a 2023.
Programa Olho Vivo: Equipamentos e mais eficiência
A secretária de segurança pública destaca que o Programa Olho Vivo, mantido pelo Governo do Estado de São Paulo, é uma iniciativa crucial para a segurança dos agentes em serviço.
Atualmente, o programa conta com 10.125 equipamentos disponíveis em todos os batalhões de policiamento da Capital e Grande São Paulo, além de serem distribuídos em batalhões do interior e litoral, abrangendo 52% dos policiais do Estado.
Contribuindo para a segurança dos agentes
Essa iniciativa tem refletido positivamente nas estatísticas de mortalidade, contribuindo significativamente para a segurança dos agentes em serviço.
A secretária ressalta que o Programa Olho Vivo possui contratos ativos e um orçamento previsto para 2024, garantindo a continuidade e expansão desse importante pilar de segurança pública.