
Um estudo realizado por cientistas do Instituto Geológico paulista e pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) mostra que algumas regiões do estado podem experimentar temperaturas superiores a 6 graus Celsius e ondas de calor que podem durar mais de 150 dias.
Em 2020, quatro modelos climáticos foram usados para realizar o levantamento. A APqC (Associação dos Pesquisadores Científicos) está exigindo do governo estadual que mantenha áreas de preservação ambiental e invista em pesquisa e tecnologia.
Aumento nas temperaturas no estado de SP
Em um aviso publicado nesta quinta-feira (25), a associação dos pesquisadores afirma que o governo estadual, liderado por João Dória (PSDB), eliminou o Instituto Geológico, que participou da elaboração do estudo.
Além disso, a organização acusa o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) de “tentar entregar as áreas de conservação para a iniciativa privada, uma afronta ao futuro dos paulistas”.
Até 2050, “aquecimento da atmosfera, que tende a ser menos intenso na fachada litorânea, devido ao controle exercido pelo oceano, e maior no trecho noroeste do estado, mais distante do Atlântico”, afirmam os autores do estudo de 2020.
Os pesquisadores descobriram que as temperaturas máximas anuais em todo o estado aumentarão. O litoral norte e a Baixada Santista terão o menor aquecimento, com temperaturas de 0,5 a 1,5oC. A temperatura pode aumentar até 6oC no centro do estado de São Paulo. As temperaturas mais altas devem variar de 3oC a 4oC nas outras partes de São Paulo.